segunda-feira, 7 de março de 2016

MÚSICA DO FILME "O GRITO DA TERRA"

Música original : Lamento de Justino, de Fernando Lona e Orlando Senna.
O que me lembra dessa música, é que eu comprei o Compacto com ela e trabalhando no Banco Baiano da Produção recebi a visita de Olney e do compositor Fernando Lona que vinha solicitar o disco pois ele não tinha recebido da gravadora.

ENTREGADOR DE LEITE...

Queridos e queridas essa foto faz parte da minha infância , esse é o grande e nobre B do Leite. Morava em um casarão antigo , muito lindo e icônico próximo ao igualmente lindo abrigo Marajó, depois mudou-se para a Rua Platina, no bairro Rua Nova, onde foi tirada essa foto para uma reportagem de um dos jornais de Feira.

sábado, 19 de janeiro de 2013

POETAS DE FEIRA...


Georgina de Mello Lima Erismann
(27.01.1893 a 23.02.1940)

Poetisa, declamadora, musicista, compositora, professora, pianista. Natural de Feira de Santana - Bahia, filha de Camilo de Mello Lima e Leolinda Bacelar de Mello Lima. Nascida em 27 de janeiro de 1893. Recebeu o nome na pia batismal de Georgina de Mello Lima. Seus primeiros ensinamentos educacionais e musicais foram com a mãe Leolinda Bacelar, que era pianista e professora do município. O seu pai, Camilo Lima, colaborava com algumas crônicas publicadas nos jornais da cidade, e era proprietário da Pensão Universal, hoje, prédio do Mandacaru, na Rua Conselheiro Franco, onde a família residia.

Georgina, alimentando um sonho de criança e o desejo de tornar-se professora de música e ter a própria escola, dedicava no aprimoramento da arte, sua mãe Leolinda, notando a sua evolução cultural, resolve matriculá-la no Instituto de Música da Bahia, iniciando-se no piano, com a professora Maria da Glória Ferraro.

Para aprimorar ainda mais os conhecimentos, vai ao Rio de Janeiro, permanecendo por um período razoável, estudando harmonia e composição com o professor Francisco Nunes, com quem desenvolve, com maestria, todo o aprendizado.
De retorno à Feira de Santana, realiza várias apresentações lítero-musicais no Cine Teatro Santana, em benefício do Clube Coreográfico Dois de Julho, Asilo Nossa Senhora de Lourdes, Albergue Noturno, Igreja Senhor dos Passos e em beneficência por cinco criancinhas órfãs.


A Pensão Universal, era pousada de viajantes, vendedores, comerciantes e daqueles que vinham a Feira de Santana. Georgina Erismann sempre tocava ao piano, despertando a atenção daqueles que se hospedara, sendo que, um desses viajantes era o engenheiro Walter Tudy Erismann, que demonstrou admiração e entusiasmo por Georgina, iniciando daí um namoro, que posteriormente consolidou-se com o matrimônio realizado no dia 08 de setembro de 1926, em oratório particular, tendo como celebrante o Padre Mário Bahiense Pessoa.

Algumas obras de sua produção; poemas: Adeus, Adeus Bahia, A Fuga das Andorinhas, Balão, Chuva, Elegia, Exortação, Inquietude, Mestra, Quaresma, Rede, Solicitude, Zabumba, etc. Hinos: A Bandeira (em parceria com Gastão Guimarães), À Feira, Ao Trabalho, Ao Três de Maio (em parceria com Maria Luiza de Souza Alves), Canção Patriótica e Redenção (Para Treze de Maio). Suas composições são diversificadas: fox trote, canção, valsas, tango de salão, tango argentino, marcha carnavalesca: Ângelus, Campânula, Cantigas ao Luar, Garota, Mártir, Mestiça, Moreninha, Noiva, Saci Pererê, Sayonara, Seresta, Sombra, Tropeiro, etc.

Dia 23 de fevereiro de 1940, Georgina tem um mal súbito e falece em sua residência, onde o corpo é velado. O casal não tivera filhos. O sepultamento ocorreu no dia 24, no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro.

Em homenagem ao seu nome, em março de 1940, a Escola de Música de Feira de Santana, passou a denominar-se de Escola de Música Georgina Erismann. Existe uma Rua Georgina Erismann, nas proximidades da Estação Rodoviária. Escola de 1º Grau Georgina de Mello Erismann, no bairro Jardim Acácia. Na Rua Santos Dumont, funcionava a Escola de Balé Georgina Erismann. E há poucos anos foi inaugurado um viaduto na Av. João Durval Carneiro que leva seu nome.


A Biografia acima foi fornecida por CARLOS ALBERTO ALMEIDA MELLO - Professor e pesquisador.

sábado, 12 de janeiro de 2013

PARÓQUIAS DE FEIRA...

PARÓQUIA SENHOR DOS PASSOS

   Em 1852 o Coronel Felipe Ferreira de Cerqueira concluiu uma Capela com a invocação do Senhor dos Passos, que pela sua grande devoção, fez eregir, às suas custas, um templo que fazia conjunto com o casarão onde morava e um cemitério. Em 1864, a capela e o cemitério foram demolidos para que fosse construída a atual sede da Prefeitura Municipal. O terreno foi permutado por uma área de terra que ficava do outro lado da praça. Em 1917 a antiga Capela encontrava-se em ruínas e neste local reunia-se o comitê, presidido pelo Sr. José Alves Boaventura, encarregado de angariar fundos para a edificação do novo templo. Decorrente deste movimento é providenciada a demolição das ruínas da antiga Capela e o novo projeto é confiado ao Engº. Manoel Accioli Ferreira Silva. Em 1921 o Coronel Felipe Ferreira de Cerqueira obteve permissão do Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, Dom Jerônimo, que aprovou a planta em estilo neogótico, com o interior em escariole e na parte externa uma mistura de vidro e argamassa para a nova Igreja Senhor dos Passos. Em 9 de outubro de 1921 foi colocada na parte sul do terreno a pedra fundamental, sendo celebrada uma Missa Campal no local da futura igreja, pelo Cônego Tertuliano Carneiro da Silva, tendo como orador deste ato, o Dr. Gastão Guimarães.

Em 1923, o balancete de receita de donativos e despesas na construção deixava um déficit, o que fez que as obras tivessem uma longa paralisação de aproximadamente 41 meses. Vale ressaltar que os fundos para a construção eram penosamente obtidos por doações populares, quermesses, espetáculos teatrais, rifas, etc.

Em outubro de 1926 o Coronel Francisco de Macedo ressume a função de Diretor das Obras, a convite do Padre Mário Pessoa, já que o Cônego Tertuliano Carneiro da Silva, representante eclesiástico da obra, havia falecido.

Em 18 de julho de 1929 era celebrada a primeira Santa Missa com a Igreja em construção. Em 1930, já havia sido colocada a cumeeira do edifício em ato solene e com a bênção do Cônego Carlos Olympio Ribeiro. Em 1932 as obras encontravam-se bastante adiantadas e para incentivar o fervor dos fiéis, foi celebrada a segunda Santa Missa com o templo ainda em obras. Neste ano já se tinha dado início à pintura de algumas paredes e colocação de telhados e de forros de "Pau Paraíba".

Em 1936 a Igreja foi entregue ao público pelo Padre Amílcar Marques de Oliveira, mesmo sem conclusão, funcionando apenas a Catequese aos domingos e o Ofício da Paixão às sextas-feiras.

Em 1951 o Padre Aderbal Saback Miranda, recomeçou a reconstrução da Igreja e resolve construir a torre com 35 metros de altura, com planta do Engenheiro Agnelo Frutuoso de Araújo. A obra foi suspensa, para que o Padre Aderbal se dedicasse à fundação do Bispado em nossa cidade. Em 17 de maio de 1964 a Igreja passou a ser Paróquia por autorização do então Bispo Dom Jackson Berenguer Prado, primeiro Bispo de Feira de Santana, nomeando seu primeiro pároco o Cônego Aderbal Saback Miranda, que organizou uma comissão formada por pessoas da sociedade feirense a fim de concluir a construção da Igreja.

Com a morte de Padre Aderbal, assumiu a Paróquia o Padre Ademar Melo Santos, (Frei Félix de Pacatuba), que já encontrou a Igreja quase pronta. Em dezembro de 1979, é feita a inauguração final da Igreja em todos os seus detalhes. Numa belíssima noite de Natal, a Igreja Senhor dos Passos é inaugurada com Missa Festiva presidida pelo Bispo (hoje emérito) Dom Silvério Jarbas P. de Albuquerque e concelebrada pelo Padre Ademar. A construção durou cerca de 53 anos.

Em 1991 foram efetuadas obras de reforma no telhado da Igreja com a substituição das telhas de barro por telhas de fibrocimento e modificações no presbitério.

Em 2004, houve a última reforma, desta vez em toda a área interna da Igreja. Foram efetuados serviços de troca de todo o piso, reforma do altar, da sacristia, das instalações elétricas, dos bancos e pintura interna total.

No ano de 2009, houve a queda de um pináculo da torre da Igreja. Em virtude disso, o Pároco Padre Miguel Amaral, solicitou uma vistoria técnica da parte externa da Igreja, efetuada pelo Arquiteto Restaurador Dr. Mário Mendonça, CREA 1466-BA, que efetuou a primeira análise do problema. Nesta vistoria foram verificados que os elementos arquitetônicos decorativos aplicados à obra, ameaçavam seriamente os fiéis e transeuntes nas vizinhanças da Igreja. Dessa forma, em março de 2010, Padre Miguel Amaral solicitou uma nova vistoria técnica do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Feira de Santana, os quais optaram pela interdição temporária do imóvel em virtude da insegurança nestas estruturas arquitetônicas.

O projeto para esta reforma externa foi efetuada pelo IPAC - Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Estado da Bahia, pois a Igreja Senhor dos Passos, trata-se de um patrimônio particular tombado provisoriamente pelo Governo da Bahia através do Processo nº 018/91 - Dígito Notificação / Decreto nº 09/09/1998. O valor aproximado para a reforma é de 1 milhão de Reais, com duração de doze meses.

Como a Arquidiocese de Feira de Santana não possui recursos financeiros para execução desta obra, na manhã do dia 07 de junho de 2010 uma comissão formada pelo Arcebispo Metropolitano Dom Itamar Vian, Pároco Padre Miguel Amaral, Osvaldo Ottan Coordenador da Comissão da Reestruturação da Igreja e Manutenção do Patrimônio Paroquial, Deputado Estadual José Neto e da Deputada Federal Lídice da Mata, estiveram em audiência com o Governador da Bahia Jacques Wagner, o qual após receber e analisar todos os relatórios e perícias técnicas, autorizou o IPAC em caráter de emergência iniciar todo o processo para início da obra, assumindo assim o Estado a responsabilidade pela recuperação externa do imóvel.

Dentre as muitas pessoas que ajudaram na construção da atual Igreja Senhor dos Passos estão o Cel. Francisco Macedo, grande baluarte no início da obra, Itan Guimarães, Dona Tibúrcia, Dona Lili Campos, Maria Matildes, Colomba Pinto, Palmyra Guimarães, Georgina Barbosa, Lídia Azevêdo, Isabel Assis, Marina Oliveira, Oydema Ferreira, Niá Guimarães, dentre outros.

Ao longo destes anos, serviram na Paróquia Senhor dos Passos como párocos ou vigários os seguintes sacerdotes: Cônego Carlos Olympio Ribeiro, Padre Amílcar Marques de Oliveira, Padre Aderbal Saback Miranda, Padre Otávio Mesquita, Frei Félix de Pacatuba, Dom José Edson S. de Oliveira, Monsenhor Francisco Dalto, Monsenhor José Nery de Almeida, Padre Pedro Júnior, Padre Antônio Rosivaldo Mota, Padre Hipólito Gramosa dos Santos, Padre Jorge Ribeiro de Souza, Padre Miguel Francisco Amaral de Souza, Padre Paulo Afonso Rodrigues, Padre Marildo Ferreira e atualmente como Pároco Monsenhor Luiz Rodrigues Oliveira.

Fonte: Internet

domingo, 6 de janeiro de 2013

ENTIDADES DE ENSINO...

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO GASTÃO GUIMARÃES


A origem do Instituto de Educação Gastão Guimarães está vinculada a mudanças pelas quais passou a formação de professores em articulação à expansão do ensino primário no país. A importância política e sua peculiar situação de confluência tornam Feira de Santana uma das sedes das Escolas Normais previstas no artigo 119 da Lei 1.846, de 14 de agosto de 1925. Assim, o Instituto de Educação Gastão Guimarães foi inaugurado em 01 de junho de 1927, com a designação de Escola Normal de Feira de Santana e representa uma iniciativa de formação de professores, associada à implementação da instituição primária na Bahia. Em 1935, por decreto do Governador, a Escola Normal passa-se a denominar-se Escola Normal Rural. Esse fato constituiu também um acontecimento marcante em Feira de Santana, pelo entusiasmo que despertou, realizando-se, inclusive, nova inauguração. Em 1949, atendendo à Lei Orgânica do Ensino Normal que determinava a criação de cursos ginasiais/secundários, passa a ser chamada Escola Normal e Colégio Estadual de Feira de Santana. Publicado no Diário Oficial do Estado de 24 de fevereiro de 1962, a Escola Normal Rural foi transformada em Instituto de Educação Gastão Guimarães, atendendo a proposta da Câmara de Vereadores. Esse registro de trajetória sinaliza marcos de possíveis mudanças na formação de professores primários.

Instituição marcante na história social e educacional da cidade, tendo por quase todo o tempo de existência envolvida com a formação de professores, vivenciou os diversos momentos que cercaram a carreira profissional da professora primária, desde sua ascensão e prestígio social até a proletarização e perda de prestígio.

Na década de 90, em meio a discussões acerca da necessidade de se elevar o grau de formação de professores, abre suas portas para o Curso de Formação Geral e reduz a oferta de vagas para o magistério. Fruto disso, há mudanças no perfil do alunado que antes, predominantemente feminino, passa a incorporar significativa parcela do sexo masculino. Com isso, cresce a heterogeneidade cultural, social, econômica e religiosa, demandando a criação de cursos variados na perspectiva de atender as novas especificidades.

Hoje, o Gastão é um dos maiores estabelecimentos de ensino público estadual de Feira de Santana, classificado como instituição de porte especial, pertencente à Diretoria Regional de educação (DIREC 02), órgão da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, com mais de três mil alunos. Funciona nos três turnos, com Ensino Médio, oferecendo o curso de Formação Geral, Ensino Fundamental, 2º ciclo (5ª a 8ª séries) e também a Educação de Jovens e Adultos (EJA).



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PERSONALIDADES

DR. AUGUSTO MATHIAS DA SILVA


Foto: Porsimas
Dados Pessoais
Nome: Augusto Mathias da Silva
Profissão: Médico e Pecuarista
Nascimento: 7 de outubro de 1915, São Félix-BA
Filiação: Alberto Mathias da Silva e Augusta Maria da Conceição Silva
Cônjuge: Bernadete de Lima e Silva (in memorian), Uiacy Maria Costa Mathias
Filhos: Luiz Augusto, Roberto, Sônia Maria e Maria Augusta
Falecimento: 29 de agosto de 2000
Formação Educacional
Cursou o Ginasial no Instituto Bahiano de Ensino, 1934. Formou-se em Ciências e Letras, no Instituto Bahiano de Ensino, 1935. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, Salvador-BA, 1940. Curso de Técnica de Missões Rurais, Cruz das Almas-BA, 1952. Diplomado pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra-ADESG, Salvador, 1976.
Atividade Profissional
Médico em Conceição do Almeida-BA, 1941-1944, Tanquinho-BA, 1944-1952. Oficial de Reserva, 1943, secretário municipal de Saúde, Feira de Santana-BA, 1964-1967, diretor da 2ª Diretoria Regional de Saúde-DIRES, Feira de Santana, Alagoinhas-BA, Serrinha-BA, Ribeira do Pombal-BA, 1967-1970. Provedor da Santa Casa de Misericórdia, 1959-1960, 1963-1970, 1977-1978. Conselheiro e fundador da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS; diretor e médico do Esporte Clube Fluminense de Feira de Santana; presidente da Caixa de Previdência Parlamentar-CPP, 1981-1984. Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, 1984, aposentou-se em 1985. Pecuarista em Cruz das Almas.
Mandato Eletivo
Eleito vereador em Feira de Santana, 1947-1951 e 1954-1958. Deputado estadual pela Aliança Renovadora Nacional-ARENA, 1971-1975, reeleito pela ARENA, 1975-1979, 1979-1983, pelo Partido Democrático Social-PDS, 1983-1987. Renunciou em jul. de 1984 para exercer o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Filiação Partidária
ARENA; PDS.
Atividade Partidária
Presidente do Diretório Municipal da ARENA, Feira de Santana.
Atividade Parlamentar
Na Câmara Municipal de Feira de Santana, presidente da Mesa Diretora (1955-1956). Na Assembléia Legislativa da Bahia, 3º vice-presidente da Mesa Diretora (1973-1975); 1º secretário da Mesa Diretora (1977-1979); presidente da Comissão de Redação (1975-1976); vice-presidente das Comissões: Agricultura e Incentivo Rural (1980), Constituição e Justiça (1981-1982), Desenvolvimento Econômico (1979); titular das Comissões: Redação Legislativa e Leis Complementares (1971-1972), Desenvolvimento Econômico, Social e Urbano (1980), Educação e Serviços Públicos(1983-1984), Educação e Cultura, Saúde, Trabalho, Bem-estar Social e Serviços Públicos (1971-1973), CPI da Poluição (1973), Finanças e Orçamento (1975-1976), Saúde Pública e Saneamento (1982 - ago. 1984); suplentes das Comissões: Redação Final (1980), Turismo e Empreendimento Social (1984), Constituição e Justiça (1971-1973), Ciências, Tecnologia, Economia e Desenvolvimento (1971-1973), Agricultura Incentivo Rural (1979, 1981-1982), Turismo (1983).
Condecorações
Título de Cidadão dos municípios baianos: Candeal e Paripiranga; Comenda Maria Quitéria, 1999, Feira de Santana.
FONTE: Assembléia Legislativa/BA